A rotina dos alunos do campo: desafios, habitus e o impacto da vida rural na educação
Jussara Santos Arruda Peralta1
Genilson Canavarro de Abreu 2
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo principal destacar as diferenças e dificuldades inerentes à educação na zona rural, ao mesmo tempo em que aborda os avanços e desafios contemporâneos nesse ambiente específico. A questão central é: como os docentes podem superar as dificuldades no processo de ensino-aprendizagem dos alunos do campo?
A pesquisa revelou que um número significativo de alunos não frequenta a escola diariamente devido a obstáculos como o trabalho nas lavouras, onde crianças desde cedo precisam auxiliar suas famílias. Além disso, muitas turmas são multisseriadas devido à escassez de professores e salas de aula, o que impacta a qualidade do ensino devido à heterogeneidade dos alunos e à diversidade de conteúdo. Apesar dos desafios, muitos profissionais buscam inovar para melhorar o ensino.
Palavras-chave: Educação Rural. Desafios da Educação no Campo. Processo de Ensino e Aprendizagem na Educação Rural.
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo principal destacar as diferenças e dificuldades inerentes à educação na zona rural, ao mesmo tempo em que aborda os avanços e desafios contemporâneos nesse ambiente específico. A questão central é: como os docentes podem superar as dificuldades no processo de ensino-aprendizagem dos alunos do campo?
A pesquisa revelou que um número significativo de alunos não frequenta a escola diariamente devido a obstáculos como o trabalho nas lavouras, onde crianças desde cedo precisam auxiliar suas famílias. Além disso, muitas turmas são multisseriadas devido à escassez de professores e salas de aula, o que impacta a qualidade do ensino devido à heterogeneidade dos alunos e à diversidade de conteúdo. Apesar dos desafios, muitos profissionais buscam inovar para melhorar o ensino.
2. EDUCAÇÃO DO CAMPO: HISTÓRIA DE LUTAS E CONQUISTAS
A Educação do Campo, antes conhecida como Educação Rural, é marcada por desafios, lutas e conquistas, especialmente pelos integrantes do MST. Vai além de um local de produção e socialização do conhecimento, sendo também um espaço de convívio social e articulação comunitária, fortalecendo a identidade cultural e a elaboração de novos conhecimentos (Arroyo, 2007).
A exclusão e a desigualdade social motivaram a luta por educação para todos, resultando na garantia desse direito na Constituição de 1934, embora de forma precária. A mudança de “educação rural” para “educação do campo” reflete uma ressignificação e valorização da cultura e dos saberes camponeses (ENERA, 1997).
Na escola rural, o ensino era visto como atrasado e sem recursos, com a imagem de uma “escolinha das primeiras letras” (Arroyo, 1999). As Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, aprovadas em 2002, substituíram a educação rural pela Educação do Campo, reconhecendo as possibilidades de ligação dos camponeses com a produção de suas condições de existência (Ribeiro, 2013).
O termo Educação do Campo surgiu na 1ª Conferência Nacional de Educação Básica do Campo em 1990, buscando diferenciar-se da Escola Rural tradicional, que não valorizava a cultura e os costumes do homem do campo, contribuindo para o êxodo rural (Rosa; Caetano, 2008). Até a década de 1950, não havia investimento na educação do campo, comprometendo a qualidade e o desenvolvimento dessas escolas (Rosa; Caetano, 2008).
A história da Educação do Campo é compreendida por meio de seus aspectos históricos, culturais, sociais e políticos, envolvendo lutas sociais pela conquista de direitos (Arroyo, 2004). As Diretrizes Operacionais para a Educação nas Escolas de Campo (Resolução CNE/CEB nº1/2002) apontam que professores com formação urbana desenvolviam projetos educativos desvinculados da realidade dos educandos camponeses (Brasil, 2002).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nº 9394/96, reconhece a diversidade sociocultural e o direito à igualdade e à diferença, possibilitando as diretrizes operacionais para a educação do campo. Em 2001, foram aprovadas as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, que abrangem os espaços da floresta, pecuária, minas, agricultura, pesca, entre outros (Brasil, 2001).
As Diretrizes Operacionais também preveem propostas pedagógicas que valorizem a diversidade cultural e os processos de interação e transformação do campo (Brasil, 2001). No entanto, ainda é necessário que os projetos educativos contemplem as especificidades dos sujeitos do campo (Carvalho, 2017).
3. A EDUCAÇÃO DO CAMPO: DA MOBILIZAÇÃO SOCIAL À CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
Arroyo (2004) registra a realização da Primeira Conferência Nacional Por uma Educação do Campo em 1998, precedida por seminários estaduais e com apoio em um Texto-Base. Após o evento, foi constituída a “Articulação Nacional Por uma Educação do Campo” para dar continuidade à luta, promovendo a divulgação e reflexão sobre a Educação Básica do Campo, acompanhando o Plano Nacional de Educação (PNE) e estimulando seminários estaduais e regionais.
O Professor Miguel Arroyo destacou a importância de uma educação básica do campo que atenda aos interesses e ao desenvolvimento sociocultural e econômico dos povos que ali habitam e trabalham, para que vivam com dignidade (Brasil, 2001). A perspectiva da Educação do Campo é educar esse povo para que se articulem, se organizem e assumam a condição de sujeitos de seu destino, lutando por melhores condições de trabalho no campo.
Em 2004, foi criada a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD) com uma coordenação de Educação do Campo, elaborando o documento “Referências para uma Política Nacional de Educação do Campo”. A Resolução nº 2/2008 estabelece que a Educação do Campo abrange as etapas da Educação Básica e a Educação Profissional Técnica, visando atender às populações rurais em suas diferentes formas de produção da vida (Brasil, 2008).
Os Entes Federados devem colaborar para o planejamento e execução da Educação do Campo, buscando a universalização do acesso, a permanência e o sucesso escolar com qualidade. A Educação Infantil e os Anos Iniciais do Ensino Fundamental devem ser oferecidos nas próprias comunidades rurais, evitando a nucleação de escolas e o deslocamento das crianças (Brasil, 2008).
O Artigo 7º da Resolução destaca a importância do apoio pedagógico aos alunos, incluindo infraestrutura adequada, materiais didáticos, equipamentos, laboratórios, biblioteca e áreas de lazer e desporto, em conformidade com a realidade local e as diversidades dos povos do campo (Brasil, 2008). A admissão e a formação dos professores devem considerar a formação pedagógica apropriada à Educação do Campo.
O Artigo 11º recomenda que os Entes Federados articulem as ações de diferentes setores para o desenvolvimento rural integrado, com a Educação do Campo como eixo integrador (Brasil, 2008). É preciso uma política educacional voltada para esse público, como a educação cidadã de Paulo Freire, e respeito com as condições de vida dos produtores rurais, quilombolas, pessoas do movimento sem-terra, ribeirinhos, entre outros.
4. PRÁTICA DOCENTE E O COTIDIANO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO
A prática docente está relacionada ao processo de ensino e aprendizagem, abrangendo as atitudes e práticas para tornar o processo educativo mais enriquecedor. É necessário analisar a qualidade da educação, os métodos de ensino, a infraestrutura física e o material didático, pois cada um desses aspectos influencia o cotidiano escolar.
A prática docente não se limita às atividades em sala de aula, mas está relacionada à sociedade como um todo, influenciada por aspectos culturais, econômicos, políticos, religiosos, éticos e morais. Os cursos de formação de professores devem priorizar a discussão dessas dimensões da prática pedagógica (Costa et al., 2013).
O educador deve conhecer e considerar as singularidades dos discentes, respeitando suas diferenças e ampliando suas pautas de socialização. O ensino deve ser organizado de modo a promover uma aprendizagem significativa, considerando a realidade social do aluno e promovendo a aquisição e construção do conhecimento.
O professor necessita reinventar o espaço da sala de aula para que as relações entre os sujeitos possam ocorrer de maneira respeitosa, valorizando a cultura e os conhecimentos significativos para cada grupo social (Barbosa, 2008). Todo esse sistema de trabalho colaborativo, reflexivo e consciente contribuirá para que o discente possa criar, recriar e transformar sua aprendizagem e seus conhecimentos.
O papel da educação seria despertar a criança para o conhecimento, as experiências e as descobertas, promovendo a humanização das pessoas e respeitando a cultura da comunidade e as crenças familiares. As crianças do campo têm o costume de brincar penduradas em árvores e se sujarem de terra, mas também estão ligadas em vídeo games e jogos no computador, sendo importante compreender suas necessidades para utilizar os conhecimentos pedagógicos a favor do processo de ensino.
5. O CAMPO: UM TESOURO ESCONDIO CHEIO DE SABEDORIA
Descobrimos que o campo é muito mais do que plantações e animais. É um lugar onde a sabedoria dos nossos antepassados se mistura com a beleza da natureza, criando um ambiente perfeito para aprender e crescer. As pessoas do campo têm um jeito único de ver o mundo, um conhecimento que vem da experiência e da conexão com a terra.
A escola do campo precisa abrir as portas para essa riqueza, valorizar o que os alunos já sabem e criar um espaço onde todos se sintam acolhidos e respeitados. Como disse Paulo Freire, um grande amigo da educação, “ninguém sabe tudo, ninguém ignora tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa” (Freire, 1996, p. 59). A escola deve ser um lugar de encontro, onde o saber dos livros se junta com o saber da vida, construindo um aprendizado que faz sentido para cada um.
6. A LUTA POR UMA EDUCAÇÃO QUE SEJA A CARA DO CAMPOA
Mas nem tudo são flores. A vida no campo ainda enfrenta muitos desafios, como a falta de escolas boas, a dificuldade de acesso à internet e a pobreza que impede muitas crianças de estudar. Precisamos abrir os olhos para essa realidade e lutar por uma educação que seja de qualidade e que respeite a cultura e a identidade dos povos do campo.
É preciso que o governo olhe com mais atenção para as necessidades da educação rural, investindo em escolas, em transporte escolar, em livros que falem a língua do campo e em professores preparados para lidar com as particularidades dessa realidade. Precisamos de políticas públicas que valorizem a diversidade e que garantam o direito à educação para todos, sem distinção.
Além disso, é fundamental que a escola do campo ajude os alunos a se orgulharem de sua origem, a valorizarem a sua cultura e a se prepararem para o futuro, seja trabalhando na terra, seja seguindo outros caminhos. Precisamos de uma educação que liberte, que abra horizontes e que mostre aos jovens do campo que eles são capazes de conquistar o mundo.
7. A FORÇA DA EDUCAÇÃO PARA TRANSFORMAR O CAMPO
Sei que o caminho é longo e cheio de obstáculos, mas acredito que a educação é a chave para transformar a realidade do campo. Uma educação que valorize os saberes locais, que promova a justiça social, que respeite o meio ambiente e que prepare os jovens para serem protagonistas de suas próprias vidas e da história de suas comunidades. Uma educação que, como um rio generoso, irrigue a terra árida e faça florescer a esperança, transformando o campo em um lugar onde a vida seja digna, justa e feliz para todos.
E para que essa transformação se concretize, precisamos de ações coordenadas e de um compromisso coletivo, que envolvam governos, escolas, famílias, comunidades e todos aqueles que acreditam na força da educação. Precisamos de políticas públicas que garantam o acesso à educação de qualidade para todos os alunos do campo, que valorizem a cultura local, que promovam o desenvolvimento sustentável e que combatam a desigualdade social.
Precisamos de escolas que sejam espaços de acolhimento, de diálogo e de participação, onde os alunos se sintam à vontade para expressar suas ideias, para compartilhar suas experiências e para construir o seu próprio conhecimento. Precisamos de professores que sejam apaixonados pela educação e que estejam comprometidos com a transformação da realidade do campo, que sejam capazes de inspirar os alunos a sonhar, a acreditar e a lutar por um futuro melhor.
E precisamos de famílias que valorizem a educação, que incentivem os seus filhos a estudar e a se dedicar, que participem da vida escolar e que contribuam para a construção de uma comunidade mais justa e solidária. Precisamos de uma sociedade que reconheça a importância do campo para o desenvolvimento do Brasil e que apoie as iniciativas que visam promover a educação e a qualidade de vida das comunidades rurais.
Que possamos, juntos, construir um futuro em que a educação seja um direito garantido a todos, onde a diversidade cultural seja valorizada e respeitada, onde o meio ambiente seja preservado e onde a justiça social seja uma realidade para todos os povos do campo. Que possamos semear a esperança, colher os frutos da transformação e construir um mundo onde todos tenham a oportunidade de florescer, de aprender, de amar e de serem felizes.
E que, ao final desta jornada, possamos olhar para trás e dizer com orgulho: “Nós fizemos a nossa parte. Nós contribuímos para a construção de um futuro melhor para o campo. Nós plantamos sementes de esperança que germinaram e transformaram a realidade de muitas vidas”. Que assim seja!
8. O ÊXODO DO SILENCIOSO: QUANDO O CAMPO PERDE SEUS FILHOS – UM OLHAR SOBRE CORUMBÁ
Enquanto o Pantanal exibe sua beleza estonteante, Corumbá, em seu coração, pulsa com a vida de suas comunidades rurais, criando uma história de luta, de trabalho e de esperança. No entanto, um fenômeno silencioso e preocupante tem se manifestado nos últimos anos: o êxodo, a partida de muitos alunos e famílias dos assentamentos rurais, que, desiludidos com a falta de oportunidades e com a dureza da vida no campo, vendem seus lotes e buscam um futuro incerto nas cidades.
Esse movimento migratório, impulsionado pela busca por melhores condições de vida, por acesso a serviços básicos e por novas perspectivas para os filhos, representa um desafio complexo para a educação do campo (Martine, 2017), refletindo um processo amplo de urbanização que marca a história do Brasil.
As famílias que deixam o campo, muitas vezes, se iludem com a miragem de uma vida melhor na cidade, mas acabam se deparando com a falta de oportunidades, com o desemprego, com a violência e com a marginalização. Sem qualificação profissional e sem o apoio de uma rede social, esses migrantes se veem presos em um ciclo de pobreza, com pouca ou nenhuma perspectiva de ascensão social.
Os alunos que deixam a escola do campo para estudar nas escolas urbanas, muitas vezes, enfrentam dificuldades de adaptação, sentem-se deslocados e desvalorizados, e acabam abandonando os estudos. A falta de um currículo que contemple a sua cultura, a sua história e a sua realidade contribuem para a desmotivação e para o desinteresse pela escola.
É preciso que a escola do campo se abra para essa riqueza, valorizando o conhecimento local e construindo um currículo que dialogue com o território e a identidade dos alunos, indo ao encontro do que defende Arroyo (2014) ao discutir a importância do currículo como um espaço de disputa e de construção de significados.
Que possamos refletir sobre as causas desse êxodo silencioso e que possamos construir juntos um futuro mais justo e promissor para os povos do campo, um futuro em que a educação seja um farol de esperança, um instrumento de transformação social e um direito garantido a todos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo explorou os desafios e possibilidades enfrentados na Escola do Campo, mostrando que a Educação do Campo tem se constituído ao longo da história e se delineado por meio da legislação educacional, com práticas pedagógicas, currículo e metodologias de ensino mais adequadas. Apesar das conquistas como o transporte, a alimentação escolar e a internet nas escolas, ainda há desafios a serem enfrentados.
É necessário um olhar especial para o campo, reconhecendo-o como um espaço de muitos saberes, oportunidades, cultura e experiências de vida. Os livros didáticos ainda estão distantes da realidade dos povos do campo, sendo necessário rever os conteúdos e agregar conteúdo que contemplem a realidade campesina, valorizando a cultura dos povos do campo.
É preciso que os conteúdos contemplem as especificidades dos sujeitos do campo, oportunizando os estudantes a vivenciarem os saberes que vêm do campo e outros para além do espaço geográfico em que estão inseridos. Devemos levar em conta muitos outros aspectos e condições que podem favorecer a educação dos povos do campo, como a efetivação das políticas públicas específicas para o campo.
O Programa do Transporte Escolar (PNATE) é um dos aspectos que citamos como uma conquista, garantindo o acesso à educação com mais facilidade e comodidade. Ser fruto dessa Escola do Campo permitiu à graduanda vivenciar diferentes experiências, como cursar o ensino superior.
Esperamos, com esta pesquisa, inspirar outras formas de ver e pensar o campo, para que a educação ofertada seja uma educação que liberta, que abre novos horizontes e que vise a formação integral dos estudantes, para que eles sejam capazes de resistir a toda e qualquer interferência que possa oprimi-los e fazê-los pensar que são inferiores às outras pessoas por residirem no campo.
Finalizamos com a frase de Paulo Freire: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.
REFERÊNCIAS
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VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998
1 Artigo publicado na EWBU no curso de Mestrado em Ciências da Educação como trabalho de nivelamento de estudos das disciplinas básicas.
21Jussara Santos Arruda Peralta. E-mail: jussara.peralta@yahoo.com.br
Genilson Canavarro de Abreu. E-mail: genilsoncanavarro@hotmail.com
#1 on 2025-dez-09 ter 12:28+-10800
#2 on 2025-dez-09 ter 12:16+-10800
#3 on 2025-dez-09 ter 12:23+-10800

