Este artigo examina a importância da educação inclusiva no Brasil, destacando os avanços legais e os desafios persistentes para a efetivação de políticas e práticas que garantam a inclusão de pessoas com deficiência no sistema educacional. Com base nas contribuições teóricas de Vygotsky, Freire e Mantoan, discute-se que a inclusão vai além da matrícula no ensino regular, exigindo transformações profundas nas práticas pedagógicas, na formação docente e na estrutura escolar. Vygotsky (1997) enfatiza o papel das interações sociais no desenvolvimento humano, enquanto Freire (1996) defende uma educação humanizadora e crítica. Mantoan (2006) reforça a necessidade de reconstruir o ambiente escolar para valorizar a diversidade. No entanto, a realidade brasileira ainda enfrenta lacunas, como a falta de recursos, a carência de profissionais capacitados e a confusão conceitual entre Educação Especial e Inclusiva (KASSAR, 2011). A partir de uma pesquisa qualitativa e bibliográfica, este trabalho analisa dados do Censo Escolar de 2006 (MEC/INEP) e documentos legais, como a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006) e o Estatuto da Pessoa com Deficiência (2015). Conclui-se que a educação inclusiva é um processo contínuo e coletivo, que exige o envolvimento de todos os atores sociais para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa.
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