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O QUE É EMOÇÃO FRENTE AO FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO E SEUS CINCO SENTIDOS.
Resumo
Roselene do Espirito Santo Wagner 1 [email protected]
Este artigo apresenta referências ao estudo das emoções, podemos perguntar por que e como assim sucede. Tanto como a profissão, as emoções tem suma importância. Porque não merece atenções? Qual será a fonte do estudo das emoções? Este conteúdo será inspirado em estudos bibliográficos para apresentação do belo funcionamento cerebral frente às emoções. Vamos ao conhecimento.
Palavras-chave: Cérebro. Emoção. Cinco sentidos.
Introdução
Na ânsia da descoberta, solidarizei-me com quem me envergonha (DORES, 2004). E resisto ao medo da repressão que efectivamente se abate sobre quem denuncia (PRETO 2010).
A ciência, a verdade e o bem estar beneficiam se houver condições para que todos se olhem nos olhos. Esse é o programa cientificopolítico-jurídico a que me submeto.
1. As emoções
Damásio (2000) faz uma clara distinção entre emoções e sentimentos. Ao contrário de emoções, sentimentos não são instintivos, eles estão conscientes e discriminatórios porque são baseados na memória, no conhecimento, e no sentido da autobiografia.
Inácio (2021) distingue as funções básicas de emoções são predefinidas: elas são “dispositivos que são instintivos e autônomos”.
1 Artigo publicado pela Dra. Roselene do Espirito Santo Wagner para o Curso de Doutorado.
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As primárias emoções como medo, felicidade, tristeza, raiva, surpresa, e repugnância, o autor afirma que elas são universais emoções devido à sua aparição em primatas, o aparecimento precoce no desenvolvimento humano. Estas emoções primárias são curiosas adaptações, é parte integrante das máquinas com os organismos que regulam a sobrevivência e originários do sistema límbico. Todas as entradas sensoriais do corpo são enviadas para a amígdala e córtex, através do tálamo. Fisiologicamente falando, a amígdala, aproxima duas estruturas de tamanho no sistema límbico, e o emocional age como filtros de informações sensoriais, especialmente o medo.
A amígdala é o principal jogador, na medida em que ambos os envia e recebe informações de muitas outras partes do cérebro. Se a amígdala avalia esta entrada como tendo alto conteúdo emocional, que prioriza a entrada e envia imediatamente aos neurotransmissores sinais que vêm de várias partes do cérebro, (tais como o hipotálamo), e corpo, (como o coração), para agir, usa-se a analogia. Porque os gânglios do neocórtex levam mais tempo do que a amígdala para processamento da informação, é possível que a amígdala cause um efeito de curto-circuito no cérebro.
Entretanto, as mesmas informações sensoriais são enviadas para outras partes do cérebro, tais como a gânglios basais e do neocórtex, onde o conhecimento e memória são acessados e incluídos na avaliação sensorial de entrada. Esta combinação de fatores de produção e avaliação atinge um nível de consciência e as emoções torna-se então um sentimento, ou o que ele chama o sentimento de emoção, que é definido como “a representação do mesmo transiente que causa mudança no organismo estatal em termos de padrões neurais e daí imagens”.
Ainda de acordo com Damásio (2000), somos nascidos com os mecanismos neurais necessários para gerar órgão ou somáticos estados, como o medo, em resposta a certos estímulos sensoriais. Quando o medo ou repugnância, por exemplo, são geradas certas respostas corporais correspondem a cada uma dessas emoções. Estas respostas são amplamente universais: por exemplo, os bebês respondem ao medo causado por um súbito e forte choro, pelo ruído incomum estiramento muscular, acelerando a freqüência cardíaca.
Com o passar do tempo, porém, enquanto reações corporais ou somáticas que correspondem a essas emoções como medo continuam a ser os mesmos, a máquina de emoções desenvolve mais sofisticadas vieses através da autobiografia da recolha de memórias. Para exemplo, se essa criança vive em uma zona de guerra onde altos ruídos são frequentes e normais e a criança venha a não reagir como significativa ou medrosamente a ruídos altos. Do mesmo modo, a pessoa na analogia vai lembrar que nem todos os ursos são perigosos.
É importante notar que a entidade ou estados somática pode ser positivo ou negativo.
Negativo: organismo afirma desacelerar o processamento de imagens e de limitar a diversidade de imagens que podem ser tratados, limitando assim a eficiência do raciocínio, mas que permita o corpo de chamar a atenção para o objeto causando a emoção negativa.
Positivo: estados reforçados com rápida geração de diversas imagens, e o raciocínio são acelerados, mas não necessariamente eficientes. Felicidade, por exemplo, também tem específicos órgãos que marcam a sua ocorrência, de forma específica que experimentos delinear claramente a diferença entre um verdadeiro ou emocional sorriso e um sentimento artificial.
O estudo mostra que não só são diferentes vias neurais ativadas, mas também diferentes estados são promulgados corpo, incluindo a utilização de diferentes músculos faciais. Estas vias neurais específicas que servem emoções referem-se como mapas neurais, e as respostas corporais que acompanham específicas emoções, ele se refere como mapas corporais. Isso corresponde com a descrição de William James “emoções padrão”, como o medo e a raiva, quando ele afirma que sentimentos são baseados em uma percepção dos estados corporais.
Objetos percebidos pelos sentidos são avaliados para conteúdo emocional e marcados. Essa marcação pode ser feita com base em mapas neurais antes e / ou mapas corporais associados com o objeto, ou baseados em geral nas associações instintivas. Deste modo, cada objeto é marcado ou sinalizado como positivo ou negativo.
Estes marcadores somáticos ou emocionais sinais não tomam decisões, mas orientar as decisões por ajudarem a centrar a atenção sobre determinados aspectos do ambiente e reforçar assim a qualidade do raciocínio e, teoricamente, a adequação das nossas respostas.
Uma imagem de um corpo e mente integrados, ligados entre si pela emoção e sentimento funções do cérebro. Emoções, que são inconscientes, criar estados físicos, mas sentimentos, que são conscientes, na maioria das vezes surgem a partir de mapas neurais, que são baseadas no corpo repetidas estados.
Sentimentos em seguida são cognitivos, uma vez que dependem de atividades e funções dentro do cérebro. O cérebro tem como emoção e sentimento influenciando cada função, assim que cognição já não pode ser examinada sem o seu grupo, a emoção.
2. A parte do Cérebro que controla as Emoções
Conforme Azevedo (2021) o sistema límbico é responsável pelo processamento e controle das emoções no cérebro humano. O sistema límbico contém várias estruturas, que são o hipotálamo, hipocampo e a amígdala. Juntos, esses componentes trabalham para criar emoções simples e complexas, e eles contam com o sistema nervoso para ajudar as pessoas a expressar e transmitir pensamentos, ideias e sentimentos.
De todos os componentes no sistema límbico, o hipotálamo é um dos mais proeminentes. Esta estrutura é pequena; Ele está localizado logo abaixo do tálamo, e que abrange ambos os lados do terceiro ventrículo. O hipotálamo está localizado dentro de duas vias do nervo óptico e está localizado logo acima da glândula pituitária, um órgão adrenal que compartilha deveres com o hipotálamo. O hipotálamo é responsável por várias funções, incluindo a homeostase, que é o processo de regulação de processos em organismos humanos, e manutenção dos níveis de produtos químicos, hormônios e outras substâncias em equilíbrio.
O hipotálamo alerta o corpo quando é hora de dormir, comer e beber, enviando sinais que as pessoas interpretam como fadiga, fome e sede. O hipocampo age essencialmente como um sistema de dados de grande porte; aqui é onde humores, pensamentos e memórias de curto prazo e longo prazo são armazenados.
A amígdala regula as emoções de medo e excitação, e inicia a resposta de”luta ou fuga”.
De acordo com JOSEPH (2001) o modelo fisiológico das emoções, que avalia as emoções pela ciência biológica aplicada à inteligência artificial, foi descrito e comentado pelo professor doutor Licurgo Benemann de Almeida, da UFRS. Para Licurgo: “A questão das emoções dentro da Inteligência Artificial pode ser tratada de forma a procurar rotular os principais tipos de emoção, as chamadas emoções básicas, como faz LeDoux, e aplicar em situações específicas, por exemplo: Se detectar inimigo, então medo. Nesse caso, a emoção, medo foi modelada como efeito resultante do evento detectar inimigo. Do ponto de vista computacional, o modelo acima é muito eficiente, já que todos os processos cognitivos e emocionais foram reduzidos a uma linha de código. Por outro lado, tamanha simplificação não pode ser generalizada para qualquer caso. Se o objetivo, por exemplo, fosse modelar os efeitos de outra emoção, como amor e ódio, a situação ia ser um pouco mais complexa, provavelmente o problema não se resolveria em uma linha de código. Os eventos que resultam na emoção amor-ódio não costumam ser muito simples ou diretos. As emoções são um fenômeno biológico, portanto, podem ser tratados por uma ótica biológica e não da maneira tradicional utilizada dentro das ciências normativas, que é a ótica da física, que opera com leis gerais, sem se preocupar com os entes que provocam ou realizam tais fenômenos, enquanto que a biologia procura avaliar o comportamento de cada ente componente do fenômeno de forma independente.
Ao rotular o medo como uma determinada emoção, não se está levando em consideração os processos biológicos geradores desse medo, está-se, isso sim, avaliando os resultados desses processos do ponto de vista do observador, não necessariamente correta ou verdadeira. Pela ótica biológica, não se deveriam modelar os efeitos, mas sim, os mecanismos causadores desses efeitos. Então, a mesma situação Se detectar inimigo então medo mostrada acima poderia ser vista assim: “Se detectar inimigo então supra-renal libera adrenalina”. A adrenalina, então, quando detectados pelos diferentes órgãos e tecidos resulta em fenômenos, como vasoconstrição cutânea, vasodilatação nos músculos, dilatação dos brônquios, diminuição do peristaltismo intestinal, fechamento dos esfíncteres, entre outros.
“Todos esses fenômenos independentes atuando num mesmo momento e associados a alguma idéia negativa (de perigo, por exemplo) são a manifestação biológica do medo, fenômeno psicológico” (Almeida, 2003, p. 1).
LeDoux descreve com propriedade um histórico conceitual de pesquisas realizadas sobre as emoções até os dias atuais, reforçando suas próprias pesquisas com a emoção do medo e como é direcionada as pesquisas na atualidade. Seu conteúdo é recomendado como um livro essencial para um estudo mais aprofundado e interdisciplinar das emoções, da consciência e do inconsciente emocional.
Considerações Finais
O presente artigo é meramente referencial bibliográfico, trata do conceito referente o funcionamento do cérebro e o funcionamento das emoções, o presente estudo vem frente a vivência como psicologa e grande pesquisadora da ciência das emoções, visto que tudo que vivemos o cérebro análise e gera um aprendizado para nossa vida e nossa existência como pessoa e profissionais, o mecanismo cerebral é complexo porém fácil quando vivência no campo emocional e suas ações frente a elas, o mundo das emoções é um campo na qual terá sempre grandes aprendizados e grande material de pesquisa quando assim soubermos da sua grande importância ao ser humano.
Referências
Almeida, L. B. Modelo fisiológico de emoções. In http://www.inf.ufrgs.br/pos/ppgc/ semanacademica/artigos2003/1322.pdf. Acessado em dez 2020. Instituto de Informática, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Vigotsky, L. S. (1996). A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. (Cipolla Neto, J., Menna Barreto, S. & Afeche, S. C. trad.). 6. ed. São Paulo: Martins Fontes.