INTRODUÇÃO
A população Idosa vem crescendo consideravelmente nas ultimas décadas em virtude do aumento da expectiativa A Importancia do bem-estar espiritual através da capelania em idosos pode ser definida como a longevidade, saúde e espiritualidade. Onde a qualidade do que é espiritual está relacionada com a atividade religiosa ou mistica; religiosidade e misticismo. A espiritualidade tem a ver com o propósito, (sentido que o individuo encontra na sua vida), essa conexão com a religião ou com o divino advem da convivencia com Deus, pessoas queridas, arte e natureza. Sobretudo a conexão entre o ser humano e o divino e como podemos compriender o mundo.
média de vida. Nos paises em desenvolvimento como o Brasil por exemplo, o ritmo de envelhecimento é maior e por essa razão, acredita-se que essa população aumente quatro vezes mais nos próximos 50 anos.
Segundo a OMS, a perda de abilidades motoras comumente associadas ao envelhecimento está vagamente relacionada com a Idade cronológica. Poucos duvidam dos benefícios da fé, crença, religiosidade e espiritualidade para o bem-estar físico-mental dos enfermos. Até mesmo profissionais da saúde altamente qualificados, médicos e não médicos, os reconhecem. A ciência e a medicina não são inimigas da fé e, ao levar em consideração os sentimentos e as crenças de cada um, num clima de respeito e compreensão, podem construir bons resultados.
Religiosidade e crença não são fórmulas mágicas que vão solucionar nImportanciaossos problemas, mas podem nos auxiliar no gerenciamento de causas, sintomas e consequências de uma enfermidade. A medicina é um ramo da biologia, ciência que se propõe a estudar os seres vivos e as leis que os regem, de modo que crença, religião, fé, espiritualidade são manifestações fora do seu contexto e domínio.
Contudo, a ciência moderna, juntamente com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aceita a espiritualidade como contribuição a ser considerada, tendo em vista que os resultados observados parecem favorecer a saúde psíquica, social e biológica e o bem-estar do indivíduo. A adversidade das capacidades e necessidades dos idosos não é aleatória e sim advinda de eventos que ocorrem durante toda a vida. Contudo a longividade depemderá muito da saúde e da qualidade de vida do individuo. Vários esforços são feitos para manter o idoso no convivio social, através de formação de grupos de conveniencia (terceira idade) onde as pessoas dessa faixa etária encontra espaço para o desenvolvimento de diversas atividades.
CAPITULO 1
CONCEITO DE ESPIRITUALIDADE E IDOSO
- Espiritualidade e Religião
Historicamente a espiritualidade era considerada como um processo que se desenvolve dentro de um contexto religioso, onde as instituições estabelecidas destinavam-se a facilitar esse processo. Mas só recentemente é que a espiritualidade foi separada da religião, tal separação tem como raiz o afastamento social da autoridade das intituições religiosas , justamente com ênfase do tempo. As definições de espiritualidades sofreram uma expanção a partir de uma linguagem que se referia a quase exclusivamente a divindade ou a um poder superior para uma linguagem mais ampla que inclui conceitos como o significante ou o sagrado. Assim varias definições de espiritualidade foram surgindo contudo ainda não se tem um conseso em relação a essa definição.
Em 2009 numa conferencia de conselho realizado na california (EUA) chegou-se a seguinte definição de espiritualidade, ela é o aspecto da humanidade que se refere a forma como o individuo procuram e expressam significado e propósito, a forma como esperimentam a sua conexão ao momento, a si mesmos, aos outros, a natureza e ao significante ou ao sagrado. Agora, para aprofundarmos um pouco melhor nossa compreensão dessa relação entre a espiritualidade e a religiosidade, vamos pedir ajuda à Psicologia do Desenvolvimento.
Só para lembrar: o estudo da Psicologia do Desenvolvimento tem como foco o desenvolvimento humano em toda a sua vida, com maior atenção para os aspectos físico-motor, intelectual, afetivo-emocional e social (BOCK 1994: 80). Nesse estudo, considera-se toda a personalidade da pessoa, ou seja, seus aspectos corporais, psíquicos, espirituais e culturais, entendendo que a pessoa tende a evoluir de um nível menos complexo para níveis progressivamente mais complexos de organização. A noção de autoatualização, tão cara para os gestalt-terapeutas, é levada em conta pela Psicologia do desenvolvimento. (FITZGERALD e STROMMEN 1975: 13). Nesse trajeto evolutivo que caracteriza o desenvolvimento humano, também a espiritualidade e a religiosidade podem evoluir, de modo que não é estranho podermos falar em uma espiritualidade e em uma religiosidade imaturas ou maduras. Para tanto, é preciso que a gente se lembre de que o amadurecimento não se dá pela simples passagem pelo tempo, mas pela forma como se passa pelo tempo. Passar pelo tempo é inevitável, amadurecer nesse período é possibilidade, não decorrência natural. Como lembra Valle não basta a “maturação” (mais ligada aos condicionamentos psicofisiológicos) para se ter o “amadurecimento” que só se explica no plano do propriamente humano e tem necessariamente a ver com a criatividade, a arte, a estética e – de maneira extremamente complexa – com a espiritualidade. (2005:107) Também não é por outro motivo que Frankl afirma que se o físico é dado pela hereditariedade – o psíquico é dirigido pela educação; o espiritual, contudo, não pode ser educado, tem que ser realizado – o espiritual “é” só na auto-realização, na “realidade da realização” da existência. (1978: 131)
Em outra conferencia 2013 em genebra Suiça, com objetivo de encontrar um consenso internacional, definiu-se como um aspecto dinâmico e intrinseco da humanidade através do qual
as pessoas procuram o significado ultimo, o propósito e transcedência e esperimentam a relação consigo mesmos, com a familia, com os outros, com a comunidade, com a sociedade, com a natureza e com o significante. A espiritualidade é expressa através da crença, valores , tradições e práticas. Ambas as definições demonstram que a espiritualidade é um conceito mais amplo que a religião.
Significado e propósito referem-se ao esforço de um individuo para atribuir um propósito superior à vida, um sentido de integridade e valor próprios , ou para reinterpretar positivamente os momentos de angustia com ma visão transcendentes. A experiência esperitual inclui os elementos interpessoais( significado da própria vida), interpessoal (conexão com os outros , especialmente os entes queridos) e a interconexão natural (experiência de mundo natuaral e crenças que incluen o teísmo). Importa também salientar que a espiritualidade não é o mesmo que espirutualismo este ultimo definido como a capacidade de comunicar com os mortos.
Já o termo religião no passado englobava tanto as dimensões institucional como individual, atualmente o termo religião implica características , sociais, doutrinais, sendo definida como um sistema organizado de crenças, rituais e práticas. A religião pode providenciar uma estrutura disciplinada e multivacional para o crescimento espiritual, sendo assim pessoas religiosas podem considerar-se a si próprias como sendo espirituais, enquanto pessoas espirituais podem ou não ser religiosas. Embora a espiritualidade seja um aspecto intrinseco da humanidade, a forma como esta é experienciada , compreendida e expresa varia de acordo com o contexto cultural, através da leitura, discussão e da tentativa de compreender aquilo que estão a viver. Noutros a procura esperitual passa mais por uma viagem ao seu mundo interior, através por exemplo da meditação focando-se mais em esperienciar e sentir aquilo que estão a viver. Ela ainda pode ser vivida de forma mais focada na ação, atrvés da ajuda aos outros ou contribuindo para um mundo melhor.
1.2 Espiritualidade, Religiosidade E Psicoterapia
Crenças e práticas religiosas/espirituais constituem uma parte importante da cultura e dos principios utilizados para dar forma a julgamentos e ao processamento de informações, o conhecimento e a valorização de tais sistemas de crenças colaboram com a aderência do individuo à psicoterápia e promovem melhores resultados. Contudo nem todas as abordagens encotraram um ajuste desse tema em suas intervenções e os diversos conceitos sobre religiosidade/espiritualidade dificultando essa importante interface.
Os conceitos mais concretos e acessiveis para facilitar o dialogo profissional no âmbito terapêutico foi discultido o impacto da subjetividade, dos estados de conciência e das percepções influenciadas pela religiosidade/espiritualidade na saúde mental e a importância de a psicoterapia voltar-se a clientes e respectivos sistemas de crenças, desenvolvendo modelos que mobilizem esperança e potencializem suas capacidades de superação. A despeito sobre a atual distancia entre os estudos controlados e práticas clinicas discutimos a integração das dimensões espirituais/religiosas na psicoterapia com profissionalismo ético, conhecimento e habilidades para alinhar as informações coletadas ao benefício do cliente. Considerando que apenas 7,3% da população brasileira não tem religião e a escassez de abordagens e psicoterapeutas que contemplam a religiosidade/espiritualidade, apontam a relevancia de investigações sobre o tema e que as propostas psicoterapeuticas sejam testadas em ensaios clínicos.
CAPITULO II
O IDOSO E A ESPIRITUALIDADE
- Envelhecer, velhice e psicologia
A dimensão espiritual e a velhice são temáticas que por muito tempo permaneceram sem despertar grande interesse científico e clínico. A espiritualidade era considerada contrária à racionalidade científica e, a velhice, reduzida à fase terminal da vida, não sendo possível qualquer forma de desenvolvimento. A Psicologia, embora constitua uma área do conhecimento que estuda fenômenos da vivência humana, custou a manifestar interesse por essas áreas. O envelhecimento populacional ocorrido durante o século XX na Europa Ocidental, Estados Unidos e Canadá deu origem, entretanto, a uma série de questionamentos sobre a velhice. Novos pressupostos se fizeram necessários. Com isso, pesquisadores e profissionais de diversas áreas, entre as quais a Psicologia, passaram a investir mais em pesquisas e modalidades de intervenção no campo do envelhecimento.
Quanto ao componente espiritual, o que se vem observando é que trabalhos científicos sobre esse tema vêm sendo retomados com o intuito de melhor compreender o papel dessa dimensão na experiência humana e cultural. O aspecto místico está presente na História da civilização, primeiro auxiliando o homem primitivo na busca de explicações para fenômenos naturais como um raio, um eclipse ou a erupção de um vulcão e, depois através da Religião, com a criação da ordem e dos códigos civilizatórios. Por esse motivo, a espiritualidade e suas diversas manifestações constituíram foco de investigações das áreas antropológicas e sociológicas. Atualmente, o campo onde se observa um número crescente de pesquisas é o da saúde. Os pesquisadores investigam a espiritualidade/religiosidade e sua relação com cura de doenças, sensação de bem-estar e longevidade.
Segundo (Birman,1994; Goldfarb, 1998; Neri, 2004; Py, 2004) que compreendem o idoso como um sujeito em desenvolvimento com potencial para crescimento, reconhecendo, entretanto, os imperativos da velhice que são, apesar de tudo, o declínio do corpo e a consciência de finitude .Em alguns momentos também problematizamos como a contemporaneidade marcada pela era da informação, do tempo acelerado e das imagens, compreende o lugar da subjetividade dos mais velhos que, em especial, é o lugar da narrativa, da tradição e da experiência de vida. Diante das modificações físicas e psicológicas inerentes a essa etapa do desenvolvimento, a pessoa estaria mais propensa a questionar sua própria vida. Portanto, a dimensão espiritual pode ser um componente que se insere nesse contexto, gerando significações para a existência. Não se pretendeu direcionar a compreensão da espiritualidade para o campo dos fenômenos religiosos e/ou espirituais, com indagações mais complexas sobre o surgimento e História das crenças religiosas, mas sim utilizar autores, tais como Boff (2001/2005/2000); Cupertino & Novaes, (2004); Kovács, (2007); Negreiros, (2003/2005/2006); Doll & Py, (2005); Panzini, Rocha, Bandeira, & Fleck, (2007) que propõem
algumas concepções sobre o tema e articulam como essa dimensão pode se relacionar com a velhice.
2.2 O idoso e espiritualidade segundo a OMS
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aceita a espiritualidade como contribuição a ser considerada, tendo em vista que os resultados observados parecem favorecer a saúde psíquica, social e biológica e o bem-estar do indivíduo. , a perda de abilidades motoras comumente associadas ao envelhecimento está vagamente relacionada com a Idade cronológica. Poucos duvidam dos benefícios da fé, crença, religiosidade e espiritualidade para o bem-estar físico-mental dos enfermos. Até mesmo profissionais da saúde altamente qualificados, médicos e não médicos, os reconhecem. A ciência e a medicina não são inimigas da fé e, ao levar em consideração os sentimentos e as crenças de cada um, num clima de respeito e compreensão, podem construir bons resultados.
Religiosidade e crença não são fórmulas mágicas que vão solucionar nossos problemas, mas podem nos auxiliar no gerenciamento de causas, sintomas e consequências de uma enfermidade. A medicina é um ramo da biologia, ciência que se propõe a estudar os seres vivos e as leis que os regem, de modo que crença, religião, fé, espiritualidade são manifestações fora do seu contexto e domínio.
A adversidade das capacidades e necessidades dos idosos não é aleatória e sim advinda de eventos que ocorrem durante toda a vida. Contudo a longividade depemderá muito da saúde e da qualidade de vida do individuo. Vários esforços são feitos para manter o idoso no convivio social, através de formação de grupos de conveniencia (terceira idade) onde as pessoas dessa faixa etária encontra espaço para o desenvolvimento de diversas atividades.
2.3 A fé direcionado ao idoso
Tendo em vista o presente estudo direcionado para a fé e espiritualidade para pessoas idosas podemos relacionar o idoso seu meio de vida e ao envelhecer. A terceira idade é, além de qualquer coisa, uma forma de conceber a retirada das pessoas do mercado de trabalho, não da vida ativa em sociedade. Desta forma, a reflexão a seguir quer contribuir para o debate a partir de uma noção relativa à contribuição das práticas cristãs através de estrutura de utilidade mensurável para a melhoria do bem-estar das pessoas idosas. Velhice e envelhecimento são coisas distintas, mesmo que relacionadas ao mesmo evento.
A velhice é algo ligado a nossa estrutura biológica e todas as pessoas, em seu curso natural de vida, passam por ela. O envelhecimento é um processo natural pelo qual o ser humano experimenta sua temporalidade. É o processo que acontece com o ser humano desde seu nascimento até sua morte. É o estado de estar em idade avançada. Uma sociedade que não reconhece o processo de envelhecimento como importante e comum a todos, e que prepara de maneira digna a estrutura social para esse evento, condena seus velhos ao medo não especificamente da morte, mas do abandono e da solidão. Nesse sentido, a estipulação da idade da velhice como a partir dos 60 anos de idade é arbitrária, pois não reconhece os indivíduos em sua idiossincrasia. Há um nivelamento rasteiro que puxa todos para o mesmo nível, retirando
dos indivíduos suas escolhas e o que passa a valer é a compulsoriedade, isto é, a obrigatoriedade de certos comportamentos. Torna-se obrigatório abandonar a vida ativa.
A questão social a respeito do envelhecimento e da velhice é fundamental para a compreensão do significado que possuem as pessoas idosas numa determinada sociedade. Por isso, sempre cabe a pergunta a respeito da tradição bíblico-teológica sobre as pessoas velhas no meio do povo de Deus. Quem eram e quais as ações tomadas. A velhice é um fenômeno dinâmico e sua conceituação também é muito ampla. Há diferenças sobre a conceituação do que seja velhice tanto na sociedade atual quanto na Bíblia. Alguns textos apontam para uma visão positiva da velhice, como o livro de Levítico 19.32, no qual está escrito: “diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do ancião; e temerás o teu Deus. Eu sou o SENHOR”; ou em Provérbios 20.29, que traz o seguinte: “a glória do jovem é a sua força; e a beleza dos velhos são as cãs”; 17:6: “a coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são seus pais”. Já outros trazem uma visão mais negativa como o subjacente pessimismo do livre de Eclesiastes 12.1: “lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento”. período no qual a pessoa idosa é reconhecida como sábia (Jó 32.6).
CAPITULO III
A CAPELÂNIA E SUA PRATICA PARA COM IDOSO
3.1 A Capelania e o idoso
A capelania é a prática do oficio realizado pelo capelão, é uma atividade do capelão que oferece oportunidade de conhecimento, reflexão, desenvolvimento, auxilio expiritual, aplicação de valores e principios éticos-cristãos, da revelação de Deus para o exercicio saudável da da cidadania. É uma area do evangelismo que atige sua total atuação nos serviços sociais e instituições públicas e privadas, permitindo ao religioso leigo, padre, pastores, evangelistas e obreros o acesso a prisões, hospitais entre outros.
O “status” de Capelão facilita o transito nestes locais espandindo o evangelismo e auxilio espiritual para areas ainda não atingidas. Porém o capelão deve ter o objetivo de orientar, confortar e consolar o individuo que passa por momentos difícíes. A capelania ganhou muita força nesses ultimos anos, principalmente no Brasil pelas lideranças religiosas e evangélicas, já que os hospitais , presídios, escolas universidades e outras instituições vem se preocupando com a qualidade no atendimento das pessoas com carências espirituais, afetivas e emocionais necessitando de uma pessoas de estimulo e entusiasmo. Nesse objetivo a capelania vem oficializar essa atividade dentro das leis do nosso país.
Hoje mais do que nunca a capelania vem atuando nos mais diversos locais e para todas as idades, em nosso estudo direcionado como bra social para e compartilhados o idoso o fator velhice por ser considerada a ultima etapa da vida, trás uma reflexão relacionada ao pensar na vida e na morte,ao decorrer do processo do envelhecimento, utilizamos recursos cognitivos, emocionais e sociais para enfrentar situações inusitadas, originados do sistema de crenças e valores socialmente construídos.
A espirituaidade contemplada na velhice é o recurso de enfrentamento constituido de aspecto emocionais e motivacionais na busca de um significado para a vida. O avanço da idade em torno dos 80 anos ou mais amplia a probabilidade de contato com eventos de perdas, mudanças físicas, fisiológicas, de papeis sociais, afastamento do mercado de trabalho e a proximidade com a morte. Logo o papel do capelão é levar um resgate do conforto de valorização do idoso através da leitura, companhia e a palavra de Deus, como um instrumento de ressignificado da vida.
CAPITULO IV RESULTADOS E DISCURSSÃO
De acordo com a pesquisa abordada no qual elaborou-se um questionario para comprovação do estudo em questão, que contribui como uma resposta positiva sobre os benéficios da esperitualidade na velhice. Trazendo qualidade de vida para o idoso, entendendo que o espiritual auxilia e interfere na vida material, social e mental. Desenvolvendo um conforto e uma fé capaz de superar desfios da velhice. Segundo a conferencia de conselho na California (EUA) , definiu-se a espiritualidade como sendo um aspecto como o individuo se expressa na vida cotidiana. Conforme a figura 1, onde foi proposto um questionario com 4 perguntas referntes em que se perguntou os benefícios da espiritualidade na velhice observou-se os seguintes resultados.
Figura 1.
Fonte: Autor (2022)
Constatou-se que além de trazer qualidade de vida, observou-se que o cuidado e a saúde também é beneficiada com o aconselhamento do capelão, ainda sim o tema abordado necessita de referencias mais expressivas , mas até o momento a resposta que o individuo que é espiritual reage as situações da vida junto as experiencias que já tem enfrentado um apoio de amparo, privilégio e ajuda auxiliando em sua qualidade de vida e felicidade.
Quanto ao despertar da vida espiritual na velhice, todos os 34 pessoas respondoram que o despertar para vida espiritual através do renascimento , reconhecendo a transformação através
da fé, que existe um amor que é capaz de transformar o idoso a ser mais grato e confiate. E que existe um ser divino, sagrado, Deus superior a tudo.
A pesquisa mostra que a espiritualidadeestá presente no idoso quando o mesmo acredita que exista um sagrado divino, um ser superio capaz de preencher sua vida com amor para com o próximo e a si mesmo. De acordo com FITZGERALD, H.: STROMMEN E. (1975) nesse trajeto evolutivo do desenvolvimento humano a espiritualidade e a religiosidade podem evoluir não pela passagem do tempo, mas pela forma como se passa pelo tempo, o espiritual tem que ser auto-realização.
Segundo a figura 2 onde se perguntou sua religião, e como o acompanhamento espiritual está presente em sua vida, mostrou-se mais efetivo com aqueles que participavam de alguma religião.
Figura 2.
Fonte: Autor(2022)
Entente-se que a fé favorece o idoso no gerenciamentode sua velhice, O espiritual renasce através do amor no calvario transformando vidas, que desenvolve a f´e para superar as adversidades e cumpre seu propósito no trajeto durante a velhice.
Em conformidade com a pesquisa a figura 3abordamos o capelão como auxilio espiritual a aplicação de valorese principios éticos –cristões trazem respostas favorável ao capelão que atua como visitador que atua em areas de instituições sociais, hospitais e prisões entre outros.
Figura 3.
Fonte: Autor (2022)
O Capelão como orientador se torna um vinculo de confiança e amizade através das visitas, o idoso resgatado recebe conforto através da leitura da palavrade Deus,onde a pode adorar através do louvor e agradecer através da oração. Sendo assim um apoio de complentação para a vida espiritual.
CAPITULO V CONSIDERAÇÕES FINAIS
As necessidades espirituais de um idoso são de ordem fisica ,mental e social, todas as dimensões estão interligadas quando se trata de necessidades espirituais. Desde muito tempo sempre houve uma relação muito proxima e positiva entre o ser humano e sua trajetória de vida
Espiritual. Ambas estiveram sempre juntas, mas infelismente o tempo e determinadas situações interferiram e comprometeram essa relação ao longo dos anos.
Neste presente estudo demostrou uma grande possibilidade de reaproximação do idoso e a espiritualidade, do renascimento e do reconhecimento das tranformações através da fé. Que existe um ser divino capaz de transformar sua vida.
É possivel que o cuidado espiritual do idoso volte a ser uma prática divina realizadas por pessoas religiosas, como um corpo precisa de um médico a vida espiritual necessita de um assistente espiritual, um capelão. Póis ele tem grande importância como um suporte de bem estar na vida do idoso, onde o idoso pode se considerar espiritual sem ser religioso, mas não pode ser religioso sem ser espiritual.
REFERÊNCIAS
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APOSTILA CURSO DE CAPELANIA GERAL- IVCS
Disponivel em: https://www.pucsp.br/rever/rv4_2009/t_brito.htm . Acesso em: 31 agost. 2022
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